domingo, 17 de junho de 2012

Geddel faz joguinho e pede Amâncio Aguiar na chapa de Ricardinho

Como num joguinho infantil, o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB, teria dito que devolveria o partido ao grupo do prefeito Carlos Batista, de Livramento de Nossa Senhora, Bahia, se Amâncio Aguiar, defenestrado da presidência do diretório local, fosse aceito como vice de Ricardo Ribeiro, o Ricardinho, na chapa da situação, comandada pelo alcaide.

A proposta, que soa como chacota, teria ocorrido, recentemente, em Itapetinga, onde o cacique peemedebista e seu irmão Lúcio Vieira Lima, presidente da Executiva Estadual, foram procurados pelos vereadores Lafaiete Nunes Dourado, Ilídio Castro e João Louzada, numa tentativa desesperada de manter suas candidaturas nas próximas eleições de outubro.

A informação é de fontes do próprio grupo do prefeito, de quem o PMDB local foi tomado, por Lúcio Vieira Lima, e entregue ao arqui-inimigo Emerson Leal, numa atitude considerada retaliativa, após Carlos Batista e seus principais aliados terem se filiado ao PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, ao qual se filiou o vice-governador baiano Otto Alencar.

Claro que a notícia chegou ao grupo de Emerson Leal, ao qual o velho Lúcio teria negado a proposta, dizendo que ele tinha palavra e a legenda continuaria sob o comando de Givanildo Rocha. Como político não tem palavra, a palavra certa é a do momento, tudo poderá acontecer. Para salvar seus vereadores, grandes carreadores de voto, não será surpresa se Carlão aceitar a proposta.

Quanto à “dança do ventre” de Gerardo Júnior, como a esperar quem dê mais, está prestes a ter um desfecho, pois o tempo urge. A situação aposta que ele prefere lá, pois teria mais identidade. O mesmo diz a oposição, pois ele preferiria o que parece favorito. O próprio Júnior já admitiu que tanto faz um como outro lado, revelando a total falta de identidade ideológica do PT local.

Analisando os fatos, porém, a informação divulgada pelo site L12.com.br, de que o petista já está com Dr. Paulo, no bloco de oposição, faz sentido. Basta observar onde o irmão e representante de Gerardo Júnior, Dr. Antônio Luiz Rego, sentou-se nas reuniões dos dois grupos.

Na “reunião de amigos” na residência de Paulo Azevedo, ele não só se sentou à mesa de honra, como discursou, parabenizou e teceu loas ao cacique Emerson Leal. Na reunião aberta do PSD, no Colégio Estadual João Vilas Boas, ele preferiu os fundos do salão. Falta, agora, o verdadeiro pré-candidato Gerardo Junior sair do esconderijo e dizer por quem, de fato, seu coração dobra.
Fonte: Mandacaru da Serra, Jornalista Raimundo Marinho.

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