sábado, 14 de abril de 2012

Deputado envolvido em nepotismo cruzado com Nelson será processado

Em outubro de 2011 a revista Veja denunciou que o deputado federal João Carlos Bacelar empregava em seu gabinete dois parentes do deputado estadual baiano Nelson Leal e em troca sua mãe era empregada aqui na Bahia, num típico caso de nepotismo cruzado.As indicações de Nelson ao deputado federal era a sua mãe (Lia Leal) e sua irmã (Ana Paula), que logo após as denuncias foram exoneradas. Além da mãe e da irmã que aparentam estar fora da lista de beneficiados por cargos públicos na família atualmente, está a sua esposa Marlane, lotada há muito tempo no gabinete do deputado federal José Rocha; o seu irmão André Leal, que advoga para a CAR e seu pai Emerson Leal, que é diretor na SUDIC.
Nesta semana foi divulgada a decisão da mesa da câmara de deputados em encaminhar ao conselho de ética uma representação contra João Carlos Bacelar. A decisão ocorreu depois de uma investigação realizada pelo corregedor, o deputado pernambucano Eduardo da Fonte, atendendo a um pedido realizado pelo PSOL.
Mas por que será que está mesma investigação não fora feita aqui na Bahia com o Deputado Nelson Leal?
Outro exemplo foi a operação detalhes realizada pela polícia federal num suposto esquema em que parentes do deputado Roberto Carlos recebiam dinheiro através de funcionários lotados no gabinete do deputado.
O princípio que norteia estas ações dos deputados João Carlos Bacelar, Nelson Leal e Roberto Carlos é o mesmo: utilizar-se de recursos públicos em benefício próprio.
Que justiça é esta?
O que diferencia Nelson Leal para não estar sendo investigado, nem denunciado?
Restaram-me estas perguntas que até então estão sem soluções em minha cabeça.
* Lucas Spinola

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